A Irmandade da Rosa esteve presente e prestou homenagem aqueles que fizeram com que estas mulheres se unissem num objectivo. Através dos cabos presentes no jantar, a Irmandade quis prestar uma homenagem sentida a todos os que passaram pela história do grupo.
(texto abaixo)
Fotografias retiradas do site Produções MP (fotografos: vários autores)
Um olhar pela nossa história…
Como não poderia deixar de ser, qualquer história começa com:
“Era uma vez…”
Um grupo de amigos/rapazes que tinham várias coisas em comum, sendo que, uma delas se destacava de todas as outras …
E esse era o facto de quererem ser “Moços de Forcados” …
Para muitos, estes eram, e continuam a ser, considerados destemidos, valentes; para outros, uns tontos, uns brutos, enfim entre outros sinónimos por aí fora. Mas para as meninas... eram corajosos, uns heróis, por enfrentarem um animal daquele porte.
Mas essencialmente o que o “Moço de Forcado” ambiciona, e ao mesmo tempo conserva, é: o bem-querer, a consideração e, acima de tudo, o respeito que o touro merece.
Na boca de quase todos, muitos de nós já ouvimos
“É um grupo de amigos que se junta e gosta de abraçar o touro…”
E ora aí está!
Os amigos vão trazendo amigos que também têm o gosto pelo touro, pela festa, pela romaria, por uns copos, mas acima de tudo, pela amizade.
Mas a determinada altura é necessário ter alguém a comandar este grupo de amigos – na cultura tauromáquica designa-se por “Cabo”.
No percurso dos 37 anos de existência, o GFAC teve os “Cabos” que teve, e todos eles tiveram, no seu tempo, o seu mérito. Acima de tudo o mérito de manter a existência de um Grupo! Que tanto orgulha a sua terra e as suas gentes…
Ao Cabo cabem as mais diversas funções, por vezes as mais ingratas, nada fáceis…desde decidir quem fardar, à posição dar a cada forcado atendendo às particularidades de cada toiro… momentos de angústia, sofrimento, dissabores, mas também as mais diversas alegrias, triunfos e camaradagem!...
Ao longo deste tempo o grupo teve os seus altos e baixos, mas nunca deixou de acreditar! O que os tornou, torna e tornará mais fortes, mais amigos…
Foi e sempre será a vontade de todos eles quererem abraçar o toiro num místico forte abraço entre amigos…
Quer no Passado … Quer no Presente … Quer no Futuro…
Que faz com que o GFAC
pelos seus cabos, por todos os forcados que dele fizeram parte,
e pelas mulheres que sempre os acompanham e hoje lhes prestam esta homenagem,
seja o MAIOR!
